segunda-feira, dezembro 25, 2006

"Minha Amada Imortal" (1994) - Por Elis Campos

Pessoal!

Em primeiríssimo lugar gostaria de desejar a todos um Natal e um Ano Novo cheio de paz, saúde e alegrias. Nesse época tão especial, em que comemoramos o nascimento daquele que mudaria o curso da História da Humanidade, é bom que nos recordemos de que Jesus foi e continua sendo um exemplo de bondade, misericórdia, perdão e amor. Ele continua de braços abertos a todo aquele que o buscar – basta possuir um coração quebrantado e disposto a se abrir a mudanças significativas!
Nesse nosso primeiro Natal no bloguito, espero que nos encontremos por aqui no final de 2007, podendo dizer que foi um ano maravilhoso e cheio de paz. Felicidades mil a todos! Que Deus esteja com cada um de nós.


Agora, inicio minha resenha. Os amigos já sabem que é com imenso prazer que venho falar sobre esse filme. Sou completamente apaixonada pela personalidade que inspirou esse trabalho cinematográfico – sua vida e sua obra são incomuns e extremamente marcantes pra mim. Pra ajudá-los a se situar um pouco sobre a vida do personagem de que ele se trata, darei uma breve biografia.

Ludwig van Beethoven nasceu na cidade alemã de Bonn em dezembro de 1770 (não se sabe a data exata; supõe-se que tenha sido dia 16, pois ele foi batizado no dia 17 ). Tinha dois irmãos: Karl e Johann. Seu pai, Johann, um músico medíocre, percebendo o talento do filho para a música, desde cedo decidiu transformá-lo num virtuose, assim como Mozart. Para isso, era extremamente rígido na educação musical de seu filho, muitas vezes dando-lhe castigos físicos e proibindo Ludwig de sair, trancafiando-o junto ao piano horas a fio.
Depois de ser descoberto pelo nobre Maximiliano Franz, que passou a protegê-lo e a financiar seus estudos em Viena, Ludwig foi estudar com Mozart. Só que, aos 17 anos, viu seus planos de estudos frustrados quando precisou voltar a Bonn para cuidar dos irmãos menores. A mãe havia morrido e o pai mal podia cuidar dos filhos; ele era alcoólatra e não trabalhava mais. Para sustentar a família, Ludwig passou a dar aulas de piano e a tocar violino numa orquestra teatral. Durante esse período enfrentou muitas dificuldades e acumulou mágoas e frustrações.
Posteriormente, de volta a Viena (em 1792), Ludwig foi estudar com Joseph Haydn. A partir daí, Ludwig tornou-se um pianista cada vez mais brilhante, fazendo muito sucesso entre a aristocracia vienense. Apesar da fama, Beethoven não mudou seu jeito de ser e, com fama de genioso, não deixava de chamar a atenção pela “falta de modos” e pelo desalinho em que andava sempre. E era tão rebelde que não faltam histórias que comprovem seu comportamento inquieto. Em 1806, hospedado no castelo do príncipe Lichnowsky, um antigo protetor seu (ao qual dedicou sua Sinfonia nº 2), ele foi chamado para tocar piano para alguns oficiais de Napoleão. Ludwig mandou dizer, por intermédio de alguns funcionários da casa, que não iria porque estava cansado da viagem e precisava repousar. Não se sabe se em tom de brincadeira ou não, o príncipe mandou dizer que, se ele não fosse, iria mandar buscá-lo à força. Em mais um de seus conhecidos ataques de ira, Beethoven simplesmente pulou a janela e voltou a pé para Viena.
Outro conhecido episódio conta que, certa vez, Ludwig foi visitar o irmão mais novo, Johann, que nessa época era um homem bastante rico. Quando entrou na mansão, um criado entregou-lhe um cartão de visitas que dizia “Johann van Beethoven, proprietário de terras”. Ludwig pegou o cartão, escreveu no verso “Ludwig van Beethoven, proprietário de um cérebro” e devolveu-o ao criado.
A partir de 1798, começou a sentir os primeiros sintomas da surdez progressiva, que viria a generalizar-se em 1815. Por causa do desenvolvimento da doença, Ludwig começou a isolar-se e a viver afastado da companhia dos amigos. Passou a comunicar-se com eles, na maior parte das vezes, por intermédio de correspondências.
Com inúmeras obras, muitas delas conhecidíssimas, Beethoven consagrou-se um dos grandes gênios da Música de todos os tempos. Faleceu em Viena em 26 de março de 1827, aos 56 anos, enquanto ainda fazia os esboços de sua décima sinfonia.

Gary Oldman como Beethoven.
“Minha amada imortal”, filme do diretor inglês Bernard Rose, retrata um pouco da vida de Beethoven, tendo como tema central a misteriosa “amada imortal” do músico, citada no conhecidíssimo Testamento de Heiligenstadt (redigido em 1802). Nesse famoso documento, encontrado na escrivaninha de Ludwig, ele explicava aos irmãos o motivo de sua reclusão e abria-se em declarações apaixonadas à sua amada. Com o objetivo de descobrir quem é ela, um amigo seu, Anton Felix Schindler, empreende uma busca pela misteriosa mulher.
O filme é belíssimo, cheio de cenas maravilhosas. O britânico Gary Oldman ficou com o papel principal e o elenco ainda conta com a presença das italianas Valeria Golino e Isabella Rossellini.
Apesar de não ser ele mesmo quem executou as músicas ao piano durante as gravações, Oldman teve aulas do instrumento e praticou cinco horas diárias para conseguir fazer os mesmos movimentos de um exímio pianista.
Oldman é conhecido pela grande preocupação em ser o mais fiel possível ao personagem, transplantando-se totalmente para ele e encarnando-o com entrega total. Tanto é, que é chamado por muitos de “camaleão” – pela grande capacidade de metamorfose física e psicológica que possui. Em “Immortal Beloved” não foi diferente. Ficou um Beethoven com direito aos cabelos revoltos e a toda a genialidade fluente.
O filme dá grande enfoque à vida pessoal de Ludwig, principalmente aos problemas familiares (a luta na justiça pela guarda do sobrinho, por exemplo) e às aventuras (e desventuras) amorosas do músico. Sem deixar de lado suas obras sublimes – a trilha sonora é repleta de obras do gênio: de Für Elisa à triunfal 9ª Sinfonia. Para deleite dos fãs! Só deslizou feio na famigerada questão da “amada imortal” – certamente por força comercial, o filme desvenda a identidade dela, sendo que, até hoje, não há certeza de quem possa ter sido essa mulher.
Destaque para as cenas que mostram a estréia triunfal da 9ª Sinfonia em Viena – Beethoven, sem poder escutar nada, lembra-se de fatos da sua infância em Bonn – sem dúvida, uma das seqüências mais lindas de todo o filme. Um interessante recurso utilizado pelo diretor é, em algumas cenas, nos pôr no lugar do músico, para que possamos experimentar a sensação de sua surdez total.

Isabella Rosellini (Anna Erdödy) e Gary Oldman (Beethoven) em cena do filme.
Em breve entrará em cartaz nos Cinemas outra obra cinematográfica baseada na vida de Beethoven: “Copying Beethoven”, com Ed Harris no papel principal. Existe, também, um filme do francês Abel Gance sobre a vida de Ludwig, intitulado “Um grande amor de Beethoven”, de 1936.

Trailler disponível em:

http://www.imdb.com/title/tt0110116/trailers

Trechos da famosa carta em:

http://www.lvbeethoven.com/Amours/LvBeethoven-AmadaInmortal-Cartas.html

(em espanhol)

Quer saber mais sobre Beethoven? Acesse:

http://musicaclassica.folha.com.br/cds/03/sites.html


Abraços!
Da Elis :-)


"Immortal Beloved"

Origem/ Ano: Inglaterra/ EUA/ 1994
Duração: 123 min
Direção: Bernard Rose

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Nota

Pessoal!

Por motivos os mais diversos, ainda não pudemos atualizar o bloguito. Além do mais, carregar as imagens tem sido um estorvo sem tamanho. Mas nesse final de semana sai novidade. Aguardem novos posts!

Abração
da Elis ;-)

sábado, outubro 14, 2006

"Totalmente Kubrick" (2005) - Por Elis Campos




A curiosa situação de ser ou passar-se por outra pessoa é, vez ou outra, explorada pelo Cinema.Desde casos absurdos como o mostrado no filme “A Outra Face” – no qual Nicolas Cage e John Travolta revezam as suas feições através de fantásticas cirurgias plásticas – a ocasiões hilárias que compõem reflexões inteligentes como as de “Quero ser John Malkovich” – vê-se a temida ou desejada hipótese de, num passe de mágica, mudar de identidade.
John Malkovich, que já deu nome a filme (o citado acima) e já enfrentou o desafio de interpretar a si próprio (!) nesse mesmo filme, parece que tem um carma pra cair em papéis assim, curiosos.Foi o que aconteceu com ele em um de seus trabalhos mais recentes: “Totalmente Kubrick”.Agora ele topou encarnar um cara que fingia ser o genial diretor Stanley Kubrick.
Não vou me deter muito em falar sobre o John; quem me conhece sabe que eu caio de amores por ele e sou, certamente, suspeitíssima de falar sobre esse ator.Coleciono seus trabalhos e o admiro demais pelo seu inegável talento.Um ator que rema contra a maré hollywoodiana de atores lindíssimos é um careca gordo que resolveu cair um pouco fora do Cinema norte-americano e buscar “outros horizontes” no Cinema Europeu.Tem muitos trabalhos notáveis que, certamente, vocês nos verão comentar por aqui algum dia.

Nesse filme ele é Alan Conway, um ser completamente exótico que resolveu sair espalhando aos quatro ventos que era Stanley Kubrick, durante as filmagens do derradeiro trabalho do mestre, “De Olhos Bem Fechados” (entre 1998 e 1999) .Como o diretor era uma pessoa bastante reclusa, não foi difícil para Alan convencer meio mundo de que era ele.Valendo-se da fama de Kubrick e da admiração de seus fãs, Conway pede dinheiro emprestado, carro emprestado, casa emprestada...e não paga.Ele literalmente "passa a perna" em todo mundo.Ganha presentes caríssimos e anda de táxi de graça; sai convidando pessoas aleatoriamente para participarem de seus "futuros filmes" - enfim, apronta tudo e mais um pouco.O povo, admirado ante uma figura misteriosa que tornou-se um mito, faz de tudo para satisfazer seus gostos e não mede esforços pra isso. Tudo na companhia de outros indivíduos excêntricos.
Mas depois de tanto aprontar, Alan é descoberto e torna-se famoso não por ser Kubrick, mas por ter conseguido fingir ser ele durante tanto tempo.Sua habilidade em manter seu personagem trouxe a tão desejada fama.Porém, tido agora como um usurpador, e não um ídolo, Conway perde o encanto e vai parar num hospício.Mas com suas estratagemas mirabolantes ele continua enganando os outros.Uma situação absurda que, por incrível que pareça, aconteceu, mesmo.



John Malkovich (Alan) em cena do filme


O filme é ó-ti-mo.E cheio de cenas hilárias.John tá com um figurino estranhíssimo: muitas plumas, paletós ridículos, calças horrorosas e bastante maquiagem.Os outros atores são na maioria desconhecidos; alguns, já vistos em outros trabalhos - como Luke Mably ("Um Príncipe em Minha Vida"), por exemplo.
Se o mestre Stanley Kubrick estivesse por aqui e ficasse ciente dessa história por completo, dá até pra imaginar que ele não ficasse ofendido, de forma alguma, com essa situação.Pelo contrário: talvez ele até fizesse do ocorrido o tema de algum filme seu.

A trilha sonora é, ao meu ver, um ponto fortíssimo do filme.Bastante Beethoven, Strauss, dentre outros: só clássicos já conhecidos dos filmes de Kubrick - "Laranja Mecânica", "2001 - Uma Odisséia no Espaço", etc.
Uma ótima cena é quando Alan, deitado em sua cama forrada com lençóis muito "discretos", começa a falar sobre alguns de seus métodos para enganar e fazer trapaças.Muito criativo!

Há dois trailler's disponíveis na net: um beeeem esquisitão, no site oficial do filme: www.colourmekubrick.com e outro, presente no link abaixo (infelizmente sem legendas em português):

http://www.cinemovies.fr/fiche_multimedia.php?IDfilm=2165


Abraço grande a todos!
da Elis :-)



"Colour me Kubrick"
Origem/ Ano: França/ Reino Unido/ 2005
Duração: 86 min
Direção: Brian Cook

terça-feira, outubro 03, 2006

Pessoal!

Saudações

Passo para comunicar a todos sobre a chegada de mais uma colega no nosso "Siete": Marina.
Ela também vai trazer seus posts para compartilhá-los conosco (fãs do cineasta Pedro Almodóvar aguardem ótimos comentários ;-) ).Marina, fique completamente à vontade!
Sobre os nossos outros colegas do blog (Hugo e Monique) que estão faltosos (kkkkkkkkkk), aguardem novos comentários, dentro em breve!


Abraços
da Elis :-)

sábado, setembro 16, 2006

"Os Girassóis da Rússia" (1970) - Por Elis Campos



Essa semana resolvi dar uma revirada no fundo do baú, caçando umas jóias nas esquecidas prateleiras de VHS da locadora que freqüento.Peguei uns títulos que há muito queria ver e, aproveitando o vídeo-cassete tão gentilmente cedido pelo amigo Hugo, matei as saudades daquele tempo (não muito distante) em que a gente rebobinava a fita e nem sonhava que, um dia, iriam inventar a seleção de cenas.
Pois bem: peguei “O Tempo Redescoberto” (Raoul Ruiz), “Gêmeos – Mórbida Semelhança” (David Cronemberg), “Os Girassóis da Rússia” (Vittorio de Sica) e “O Sétimo Selo” (Ingmar Bergman).Infelizmente não deu pra ver “O Sétimo...”, nem pra ver o finalzinho de “O Tempo...” (que, aliás, recomendo a quem conhece a vida e a obra de Marcel Proust) mas, dos que eu pude saborear por completo, trago pra recomendar pra vocês “Os Girassóis da Rússia”.
Marcello Mastroianni (de “A Doce Vida”) e Sophia Loren (de “A Queda do Império Romano”), a dupla dinâmica do Cinema Italiano que fez bastante sucesso entre as décadas de 60 e 70, gravou esse filme em 1969-70, dirigido por Vittorio de Sica (“Ladrão de Bicicletas”).Os três já haviam trabalhado juntos em 1963, em “Ontem, Hoje e Amanhã”.
A parceria entre Loren e Mastroianni perdurou por mais 5 filmes.No total, eles tiveram 12 trabalhos em comum (o primeiro foi em 1950 e o último em 94, dois anos antes da morte de Marcello) e foram, creio eu, grandes representantes do excelente Cinema Italiano pelo mundão afora.

Giovanna e Antonio, recém-casados, são separados quando, por artimanhas malucas do destino, ele é convocado pelas tropas italianas a partir para a Rússia em defesa de seus país, que enfrentava a Segunda Guerra Mundial.
Antonio vai e nunca mais dá notícias.Simplesmente desaparece sem deixar pistas: as forças armadas o consideram morto.Inconformada e crente de que seu marido não morreu, Giovanna vai à Rússia procurá-lo.Qual não é sua surpresa quando ela encontra Antonio, mas não seu marido.

“I Girasoli” foi gravado parte na Itália, parte na Rússia.Tem uma trilha sonora muito bonita e várias cenas memoráveis, como a que mostra Giovanna procurando, um por um, o túmulo do esposo num imenso campo de girassóis e as lindas cenas de despedida e reencontro das personagens.
A DVD Versátil está prestes a lançar esse filme numa edição cheinha de material extra, completamente restaurada.Mas quem quiser apreciar essa linda obra do De Sica antes pode encontrar o VHS na seção de filmes clássicos de algumas locadoras.
“I Girasoli”
Origem/ Ano: Itália/ Rússia/ 1970
Duração: 100 min
Direção: Vittorio de Sica


Abraço Grande!
Da Elis ;-)

quinta-feira, setembro 14, 2006

Sinal de Vida

Pessoal!

Como estão vocês?

Esse final de semana sai comentário quentinho no "Siete"!Depois de quase três meses de ausência (por pura falta de tempo e desencontros diversos)nós voltaremos, com gosto de gás, ao bloguito.
Nesse final de semana tem comentário de quem vos fala e, semana que vem, se Deus quiser, sai filme comentado pelos três colegas participantes.

Volto em breve!

Abrazos
da Elis ;-)

quarta-feira, junho 28, 2006

"Guerrilha sem Face" (2002) - Por Elis Campos



Dia desses estava eu zanzando pela Americanas, o paraíso dos chocólatras e dos caçadores de tesouros, pondo a baixo as prateleiras de DVD’s, em busca de alguma preciosidade com preço sedutor.De repente me deparo com “Guerrilha sem Face” e, incrédula, me dirijo a um atendente da loja pra saber quanto custava o achado.
Mais incrédula ainda ouço a módica cifrinha de 16 pratas.Penso:

- Um filme desses, difícil de achar, por 16 reais...Que coisa!

Acabei levando o DVD.
Li, antes, alguns materiais na Internet falando sobre o filme.Descobri que ele foi o principal responsável por lançar o ator Javier Bardem no mercado cinematográfico norte-americano.Antes dele, Bardem só era mais conhecido em seu país de origem, a Espanha, apesar de já ter participado de excelentes filmes, como “Antes do Anoitecer”(2000) - (no qual interpretou o escritor cubano Reynaldo Arenas) e “Carne Trêmula” (1997), de Pedro Almodóvar.
Javier veio a conhecimento do público mundial justamente depois de “Guerrilha...” – que é de 2002.Foi quando trabalhou com o diretor Alejandro Amenábar em “Mar Adentro” (2004), vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro.
O fato é que Bardem é sensacional.Um profissional de primeira linha, considerado por muitos o melhor ator espanhol da atualidade, ele promete ainda mais interpretações excelentes.



Javier Bardem (Agustín) e Laura Morante (Yolanda) no filme

Em “Guerrilha sem Face” ele é o sargento Agustín Rejas, um advogado sem sucesso que largou a profissão por não encontrar mais nela a tão valiosa verdade que estimava.Resolvido a ganhar a vida de forma mais honesta que antes, ele acaba arranjando um emprego ruim na polícia local.
Casado com uma mulher um tanto fútil e pai de uma menina, Rejas vai levando a vida normalmente, até o dia em que é escalado
para investigar uma série de atentados cometidos contra membros do governo.Tentando descobrir a identidade do misterioso “presidente Ezequiel”, líder revolucionário aclamado pelo povo e responsável pelos ataques, Rejas presencia a ascensão de uma verdadeira guerrilha, enquanto seu país, desmoralizado por políticos corruptos, é tomado pelos militares.
Ao mesmo tempo em que sua pátria desmorona, Agustín apaixona-se pela professora de dança de sua filha, uma criatura pra lá de enigmática, apesar de aparentemente inofensiva.
O desfecho do filme, com um quê de surpreendente, é o que há de melhor no longa-metragem.As cenas finais são as mais belas: a câmera, bastante intimista, focaliza o rosto de Bardem durante, aproximadamente, três minutos ininterruptos.Sensacional.

“The Dancer Upstairs” é inspirado num caso real: a perseguição e captura de Abimael Guzman, líder de um exército de guerrilheiros peruanos.Um ótimo filme que eu sugiro a todos!

“The Dancer Upstairs”
Origem/Ano: EUA/ Espanha/ 2002
Duração: 127 min
Direção: John Malkovich

Abraço grande da Elis ;-)

PS.:Aproveitamos para agradecer aos amigos que nos visitam e que deixam seus comentários.Venham sempre por aqui e fiquem à vontade!