domingo, julho 06, 2008

9 e ¹/² semanas de amor (1986)




Depois de vários repeats de Slave to love do Bryan Ferry eu estava decidido a assistir neste fim de semana o filme 9 e 1/2 semanas de amor. Para os desavisados ,que acham que isso é título de filme mulherzinha româtica da década de 80, me desculpe, pois até o final passa bem longe do que poderia se tornar um romance ideal. Eu mesmo caí brincando neste título dúbio, mas paguei todos os meus equívocos apreciando cada cena do filme. Eu aqui tentarei destrinchar aqui com minhas palavras, mas faltarão muitas, até porque, em certos casos, o silêncio faz até mais sentido.

Para resumir em uma palavra, eu poderia dizer que o filme é sensual. Não falo apenas do lado sexual envolvido nele, mas o lado literal da sensualidade. De atiçar os sensos enquanto cada jogo sexual envolve aromas, gostos e é claro, tudo que envolve a natureza sexual humana. Tudo posto em jogo.

Essa é a estória de dois estranhos que se conhecem por aí num bairro qualquer de Nova York com nada a perder. Literalmente nada a perder, porque a vida seria tão comum se não houvessem imprevistos. Imprevisível é uma das outras palavras que eu bem poderia também definí-lo, pois à cada cena, quando você se envolve com as personagens, mais você se sente dentro de um espiral de incertezas e medos. "Eles quebraram todas as regras", uma das chamadas de cartazes que fez o que prometeu sobre a identidade deste filme.

Tudo passado na tela parece trabalhar muito bem todos os nossos sentidos, porque nada , pelo menos para mim, passou em branco. O diretor Adrian Lyne mais uma vez me surpreendeu, logo ele que me fez impressionar com a personagem Alex, de Glenn Close, em Atração Fatal (1987). Neste filme que vos redijo não teve como não tentar desvendar a alma dos dois personagens e além disto trabalhar cenas do belo ao grotesco de forma tão artística. Cenas muitas destas em que só de relembrar me dá vontade de assistir de novo, só para saber se a impressão que eu tive será a mesma.

As Atuações de Kim Basinger e Mickey Rourke caíram como luvas nas personagens centrais do filme. E se é para criticar negativamente algo nele, eu posso dizer que uma coisa me fez bastante decepcionado : ele ter um final. E daqueles bem inesperados.




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Cena do filme com a música Slave to love



Slave to Love - Bryan Ferry



Post do blog Yuppie Guy